terça-feira, março 08, 2011

Vestido de paetês, sorvete de uva e histórias mal contadas

Muitas vezes o que faltava acontecer para clarear tudo é o que já está acontecendo e não é percebido. É o que acontece enquanto se tenta resolver outro problema, é o que acontece no silêncio, no carinho que não se troca mais com a mesma intensidade, no bilhete que nunca mais foi deixado, na secura dos olhos, na rispidez das palavras.

A vida em si, não é triste nem alegre, nem boa nem má, ela é feita apenas de fatos e estes fatos geram conseqüências. E as conseqüências...ah, estas não perdoam! Mas sempre há escolhas: opta-se por ficar ou partir, sorrir ou chorar, sofrer ou superar, perdoar ou esquecer, recordar ou viver. Colocar emoções nos fatos é um poder nosso, assim como escolher que emoção colocar.

Meu coração já transitou entre a ilusão e a magia, já esperou que fosse diferente e especial.....principalmente especial. E o mesmo coração apanhou, diversas vezes e apanhou na cara! O mesmo coração que já bateu por tudo, mas não bate mais em vão, muito menos afoga-se em mares de esperanças.

A realidade hoje é outra e todo o desgaste é sobretudo, desumano. Faz parte do amor bom saber ouvir, saber falar, saber amar. Faz parte da borboleta, a lagarta. De perto do osso, a carne mais gostosa.

É a hora da trégua. As almas estão incomunicáveis e eu lembro da nítida sensação de já ter sido tocada na alma.

sábado, outubro 30, 2010

O que eu também não entendo


Não entendo tantas coisas...
Não entendo a compulsão por eletrônicos, novelas, coquetéis de lançamentos, colunas sociais, magreza, dentes brancos demais, cabelos arrumados demais, saias curtas demais.
Não me entendo, muitas vezes também. Cada vez mais preguiça de me envolver, de me expor, de compartilhar sofrimentos e até mesmo alegrias. Preguiça de falar sobre vestidos, maquiagens, moda, lançamentos.
Não entendo o excesso de romantismo, os casamentos que mesmo destruídos continuam, quem mata "por amor", quem ama até matar. Não entendo a não aceitação cada vez maior pelo outro como ele é, o mau trato aos animais, a destruição da natureza, a loucura por carros e a dependência do celular.
Queria ter nascido em outros tempos....conhecido outro tipo de amor, outro tipo de ser humano, usado outros tipos de roupas. Queria hoje poder viver um amor digno, livre, leve e calmo. Amor que liberta e deixa livre, que respeita o silêncio e os pensamentos. Não ao amor que aprisiona, sufoca, amordaça e não dialoga. Não ao amor que fere e deixa cicatrizes.
Tenho conversado cada vez mais com meus gatos e com minha mãe. Não assisto televisão porque não gosto e não me faz falta. Só leio o que me convém, o que me agrada, o que acrescenta. Não desperdiço minhas palavras, preciso  do silêncio e gostaria muito que as pessoas o entendessem. - o silêncio.
Quero estar ao lado de meus bons amigos, ter uma boa vida e muita saúde, quero os meus pais ao meu lado até o fim. Não entendo também, mas os pais morrem. E isso não deveria ser assim. Pra mim, não há amor maior no mundo.
Eu quero paz, e na verdade não quero entender isso tudo que não entendo. Apenas quero manter uma distância segura ...

terça-feira, agosto 03, 2010

Sorria, você está sendo manipulado!


Em que momento do seu dia você para para pensar?
Sim, segundo o dicionário Aurélio, pensar: Processo pelo qual a consciência apreende em um conteúdo determinado objeto; refletir; formar, combinar idéias./ Meditar, raciocinar./ Supor, cuidar, imaginar./ Cogitar, planejar.
Em que momento você não está fazendo absolutamente nada a não ser colocar o cérebro para pensar, exercitar memórias e refletir?
É uma ilusão pensar que isto acontece o tempo todo em um mundo em que as pessoas estão tornando-se cada vez mais multiconectadas e multitarefas. Imagina, parar para pensar requer tempo e tempo é dinheiro, e parar, nem pensar!
Primeiro de tudo que tempo é tempo e dinheiro é dinheiro, penso eu. Depois, ouso afirmar que o ser humano atual, principalmente os adolescentes atuais, estão cada vez mais burros. Ou melhor, BURROS. Diante das maravilhas do mundo moderno, das multiplataformas sociais, da multiplicidade de tipos de relacionamentos, da velocidade em que os mesmos fazem-se e desfazem-se via um único clique, não é de espantar que a burrice esteja tomando conta. Ah não, mas tem um lado bom! Os neurocietistas descobriram em suas pesquisas, que nós da era da internet temos vantagens sobre os neandertais: nós somos mais rápidos, assimilamos um maior número de informações ao mesmo tempo e aprendemos com mais facilidade novas tecnologias. Imagina, comparado aos neandertais nós somos seres superiores!
E comparados aos nossos pais, será que não estamos piores? E comparados aos seres humanos que não pensavam tão superficialmente, que eram mais criativos, mais produtivos e que sabiam distinguir a verdadeira informação da mera curiosidade, estamos em qual nível de evolução? Nosso cérebro está congelando aos poucos, fazemos amizades através de sites de relacionamentos, somamos amigos que não ouvem nossas vozes, somos limitados a meia dúzia de palavras que atraem seguidores, seguimos outras meia dúzia de palavras que nos colocam em um estado de distração permanente e promovem também o aprimoramento das capacidades superficiais, cada vez mais! Mudou o vocabulário, o pensamento crítico está escasso, a capacidade de discernimento está comprometida, assim como também a capacidade de pensar com qualidade.
Está sendo formada uma geração de "sem noção"! Literalmente, pessoas incapazes de passar um dia, dois, um final de semana, sem a esmagadora companhia do telefone celular, do 3G, do e-mail, do computador. Adolescentes que desconhecem a existência da música de qualidade (sim, porque ja existiu!), que tem preguiça de pesquisar em livros, que inclusive nem gostam de ler livros, que vestem-se toooodos iguais, de acordo com o que veste o fulano de tal que canta aquela porcaria daquela música ou fala outro monte de porcarias num blog superficial ou na televisão.
Pensar está ficando cada vez mais difícil atualmente, pensar está sendo inclusive dolorido! Para que pensar se a internet dá todas as respostas? Para que ir até uma biblioteca pública pesquisar num monte de livros velhos ou gastar 50 reais em um livro na livraria se a Wikipédia -  "A enciclopédia livre"- está aos alcance de um clique? Bobagem, tudo bobagem! Bom mesmo é estar atualizado, up-to-date com as notícias frescas da web, digitalmente comprometido com as besteiras que o mundo tem para oferecer e twittar a dor de barriga que deu após o almoço no Mc Donalds.
Atenção, nossos cérebros estão sendo remodelados pelo uso excessivo da mídia digital e o pior de tudo é que isso não está sendo feito na direção evolutiva da coisa. Mas, a boa notícia é que a internet tem 150 sites para cada habitante do planeta, é mais de um trilhão de endereços por onde circulam dados medidos em terabytes - 1000x1000x1000x1000. Ufa! Nunca vai faltar companhia, nem informação.

quinta-feira, julho 22, 2010

Depois de muito tempo eu volto a escrever. Volto a escrever porque estou precisando sensibilizar-me com algo. Confesso que passei algum tempo da minha vida à parte de mim mesma. Tempo em que eu não me deixei "tocar" por quase nada, tempo em que recebi a notícia da doença da minha mãe e me fechei para as emoções - todas elas, provenientes de qualquer canto, de qualquer estado de espírito. Tempo em que eu me casei, mudei de país, me enganei, me separei, mudei de país outra vez e me perdi em qualquer lugar que não sei dizer aonde (me enganei de novo?).

Eu perdi a razão juntamente com a emoção e passei a chorar menos, a calar mais e a me entregar quase nada. Para dentro da minha concha carreguei comigo lembranças que não compartilho, atitudes que questiono, sentimentos que teriam durado uma vida se não fosse a própria vida.

Eu não vou fingir que parou de doer, não parou. Eu não vou fingir que acredito em casamentos, em juras de amor ou em filmes românticos. A vida real levou meus devaneios e me fez fortalecer o coração para entender que o maior amor de todos, morre a cada dia um pouco.

Assim, construí minha armadura - a mulher de lata. Ah, e careço de mais silêncio, porque o ruído me incomoda, porque as palavras já não fazem tanto sentido e as pessoas estão desaprendendo a usá-las. Hoje me vejo e sinto desprovida de ilusões - e não, não é um estado depressivo - é presenciar o mecanismo de desastres em que encontra-se toda a humanidade. Não tenho vícios, nem um vizinho sociopata, trabalho para pagar as contas, gosto de dinheiro, do Pequeno Príncipe e das sensações confusas que a vida proporciona. Não gosto é de museus, da delinquencia humana, da sobra de assunto que há no mundo. Passei a gostar cada vez mais de gatos e muitas vezes questiono se um dia tudo isso vai mudar, se eu vou voltar a sentir como antes, se vou ouvir uma música e chorar, se passarei a entender o dia dos namorados, o Natal, as bodas de todos os materiais, o dia depois de amanhã. Não sei.

Do alto dos meus pensamentos inacessíveis eu reflito sobre minhas atitudes, reconheço em mim muitos erros, analiso atitudes que poderiam ter sido melhores, frases que nunca deveriam ter saído da boca para fora. E por tudo o que está errado, tento melhorar. Eu sou de carne, osso e lata e prefiro estar acordada à luxúria de alguns sentimentos. Não vou contar uma tristeza inventada pelas dores do mundo: eu sinto pena dos cavalos das carroças, dos animais maltratados, de quem passa frio, fome, de quem sofre com a perda de um filho, de quem é doente e luta pela vida e não de quem vive como se estivesse doente ou de quem mata ou morre por "amor". Eu sinto pena da natureza.

Busco ainda o significado mais profundo de uma existência em que vive-se o caos, a violência, os despudores, a soberba e a obesidade. Come-se para preencher os vazios internos, que na verdade são perfeitos justamente por serem vazios. Ainda não sabemos o significado do vazio, do silêncio, do ponto zero. Eu quero aprender. Para isso, é preciso o período de adormecimento, desconstruir crenças que não levam a lugar algum e enchem a vida de fantasias ordinárias.

Eu amo. Ainda muito. Mas o amor em mim mudou, para sempre, e muito. À parte tudo isso,como disse Álvaro de Campos, " tenho em mim todos os sonhos do mundo".






domingo, maio 24, 2009

shhhh!

Aqui do meu lado de dentro, eu ando sentindo cada vez mais vontade de calar.
Aqui do meu lado de dentro não há espaço para palavras ao vento, os pensamentos traduzidos em palavras devem ser somente os bons pensamentos.
Aqui do meu lado de dentro deveria ser regra não falar quando é preciso calar. E é preciso saber calar, abrir mão da palavra que maltrata e fere, da palavra ríspida que chega como um soco - e essas eu não quero receber, cale-se você também!
Calar por não ter o que dizer. Calar para observar. Calar para administrar-se. Calar por precaução. Por dor. Por amor.

terça-feira, julho 01, 2008

"choro e canto, mato e morro, corro entre o bem e o mal. sem querer faço da vida calmaria e vendaval, passarinho e águia brava, brisa mansa e temporal. vendo o dia se apagando, vejo a noite amanhecer. passo o tempo procurando quem me possa responder... "

(Toquinho).

segunda-feira, abril 14, 2008

smells like love

Eu sei que isso não se fala por carta. Nem por nenhum tipo de escrito.
Eu acho até que não precisaria falar, porque você já deve ter percebido. Mas as coisas precisam ser claramente ditas algumas vezes, porque a mente é fértil e às vezes o que percebemos não é o que parece. É o que é.
E o que é, é que eu não quero mais. Não mais. Not anymore.
Estou caindo fora, abandonando o barco, dando os 30 sem aviso prévio.
O motivo?
Eu não sei. Não tem um motivo claro, específico ou contundente.Muito menos um motivo contundente, esse não tem mesmo. Eu apenas sinto neste momento que não sinto mais o que sentia há algum tempo atrás. E não é defeito nem qualidade, nem bom, nem ruim, nem azedo, nem amargo, muito menos doce, mas eu sou assim. Eu hoje não quero, amanhã já não sei. É uma maneira que eu tenho de perder as coisas na vida.
Um pouco é porque idealizo o que nunca deve ser idealizado, outro pouco é porque acho e penso e sinto que vou me acostumar, me adaptar e entender e ceder, e aceitar...mas não é assim. Eu sou difícil e taurina e filha única. Eu sou brava e imprevisível e não conformada. Não tente amenizar em mim o que eu mais tive até aqui: liberdade. Não tente porque não vai adiantar, assim como não adiantou e eu estou indo embora.
Não me devolva nada porque eu não quero nada. Fique com meus beijos, e meu calor e meu cheiro. Pode ficar também com aquela melhor lembrança do que fomos até aqui. Eu ficarei com a sensação boa de quando a minha pele toca na tua e de quando nossas pernas se enroscam. Não dê importância ao livro que não escrevemos, à árvore que não plantamos, à viagem que não fizemos ou ao filho que não tivemos. Nada disso tem importância neste momento. O que importa é o que fomos até aqui e essa minha incrível capacidade de perder as coisas e pessoas e sentimentos e chaves. Eu não pertenço a este amor que sinto por ti, ou este amor não me pertence, porque eu só sei sentir o amor do meu jeito, que não aprisiona e então se perde de mim. Eu perco tudo, porque as pessoas me perdem, porque eu não pertenço a ninguém, nem a você, nem a mim.

quarta-feira, abril 02, 2008

The Space Between


Alguém me diz o dia em que resolvi ir embora? Voa menina, voa! A voz que sempre existiu lá dentro, a voz que cala por uns tempos e volta a incomodar.
Só consigo lembrar do dia em que me imaginei num jardim de girassóis e saí na busca desenfreada, e entre sorrisos e lágrimas, foi tudo um pouco do que imaginei e um pouco diferente do que imaginei. Anos depois, encontrei esse jardim, há duas horas da casa dos meus pais, em companhia de um milhão de novos planos na cabeça. Entre eles, começar o meu próprio jardim de girassóis. Previsão para as próximas horas é algo que eu não sei dizer, porque tudo é transbordamento até a temperatura chegar à harmonia, é tudo muito humano e pouco racional.
E eu vou tentando juntar os pedaços, fragmentos de uma vida vivida pelo momento, com a trilha sonora que só meus ouvidos reconhecem, com um contentamento descontente por saber e pensar e sentir que tudo é provisório, e que o tempo é uma desculpa aonde se passa a maior parte do tempo sonhando. Eu relembro lugares, cores, sabores e encontros e desencontros. Não sinto saudade senão uma sensação utópica de que a vida antiga era a vida real. Não era. A vida real é o amanhecer de hoje, é ser – estar – sentir-se entre dores e amores, nascimentos e mortes; é não sucumbir aos mesmos erros, é essa inquietante sensação de ter braços, pernas e ossos e nervos presos ao chão da cidade aonde vivo.
O desconhecido que me habita me faz a cada dia ser mais cruel e melhor e mais generosa e pior. Viver e ser admirado é insuportavelmente pesado, morrer e ser admirado é insuportavelmente duvidoso. Não acredito em quem não tem nada a esconder, não acredito em quem não olha nos olhos, em quem nunca enlouqueceu; eu não acredito e não tenho troféu para levar para casa. Mas ainda lembro do dia em que eu e você em qualquer lugar pensamos e sentimos que o vento estaria sempre a nosso favor. E não importa o tempo ou o lugar, algumas coisas sempre serão nossas. Minhas e suas, enquanto houver sol para os girassóis.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

quando o amor esquece de acontecer

Incrível como na idade adulta as desavenças são muito mais sérias e mais difíceis de serem dissolvidas, diferente de como eram na infânica.
Eu e a Simone, minha melhor amiga na época, "brigávamos" quase todos os dias em que brincávamos juntas. Eu dizia que não seria mais amiga dela e ia embora sem dó nem piedade e sem olhar para trás. Não dava tempo de eu terminar o banho e a Simone estava lá em casa, me chamando no portão para fazermos as pazes. E de fato fazíamos as pazes, e também um desenho com corações e coqueiros e sol e nuvens. E o amor era recuperado, havia solução, enfim.

Naquela época, o que nos distanciava e provocava as brigas, eram palavras, coisas que uma ou outra dizia e que ouriçava os nervos infantis. Quando eu tinha nove anos mais ou menos, a Simone mudou de endereço, a casa ao lado da minha ficou vazia assim como as minhas manhãs e eu nunca mais a vi.

Hoje, gente grande e emocionalmente evoluída, os nervos não são mais infantis e a falta de entendimento não é superada, há ausência de palavras numa incompreensão sem fim.

Partilhamos de uma incompreensão mútua e acelerada, jogamos boca à fora palavras desconexas que eu sei que não voltam mais. Magoamos. Abrimos feridas e por alguns minutos esquecemos que o tempo que temos para resolver pendências é hoje, estamos de volta por isso, para isso. Há um objetivo comum, há chances de encontrar a palavra conciliadora, de dar o abraço que conforta, o olhar que não condena ou julga. Não há gostos parecidos nem um olhar na mesma perspectiva, mas há um laço que a vida deu, há um espaço que precisa ser preenchido, alguma coisa que precisa ser feita. Tu é quem poderia me contar que as dores passam, que poderia aceitar minhas desculpas, poderia até ficar nervoso e ter um ataque, mas depois alegar que estava nervoso e teve um ataque e tudo poder passar com um abraço...

Cada um com suas piras, suas crenças e suas razões, cada um com sua ignorância, esquecendo que somos seres, somos humanos e somos diferentes....mas fomos feitos para superar, para perdoar, para desculpar. Eu não sou a promessa de felicidade e orgulho, eu não sou o depósito das tuas aspirações, eu não sou programável, regulável, aceitável, e eu sei que as coisas em outros tempos eram diferentes. Mas eu sempre quis saber como é de verdade o que eu deveria ser, COMO eu deveria ser para te fazer feliz. Hoje eu sei, que de fato não sou.

Mas há um sentimento desocupado em mim, e ele é teu.

...Com toda a feiura dos meus atos pouco pensados, com toda a loucura da minha alma doidivanas, com toda a não-conveniência dos meus pensamentos e a minha pouca, mas infinita habilidade de tentar te entender. Porque me dói não te ter.

















segunda-feira, dezembro 24, 2007

Por uma vida menos ordinária.
Por mais respeito. educação. doação.
Por doação de órgãos. doação de sangue.
Pelo auto-conhecimento. pelo interesse em conhecer o outro.
Por um abraço apertado. uma palavra dita com o coração.
Por viver honestamente. por fazer o bem sem o lhar a quem.
Pelos loucos. pelos sábios.
Por todas as decisões tomadas. as escolhas feitas. e os objetivos alcançados.
Por saber dizer não, obrigada, com licença, por favor, de nada, sim!
Pelas pequenas coisas. tanto quanto as grandes.
Só por hoje. ser, estar, sentir, querer, amar, doer, chorar, viver, perdoar.
...Por um novo ano novo!